As aulas duram 1 hora e meia e não começam logo de cara com a ioga gravitacional. “Na primeira parte faço hatha ioga, um dos estilos mais clássicos, e nos últimos 30 minutos aplico gravitacional”. O processo é bastante intenso no começo e os participantes devem simular várias posturas utilizadas na hatha ioga com o corpo suspenso. O instrutor completa dizendo que também não é aconselhável ficar de cabeça para baixo por muito tempo, por isso os 30 minutos são suficientes.
Mesmo parecendo complicado, no começo, depois que o aluno se acostuma com as posturas, a prática é totalmente prazerosa. “É uma situação diferente, em que você se entrega a força de atração da Terra, e deixa que a doutora gravidade realinhe e reestruture seu corpo”, conta.
A faixa etária dos alunos vai dos 7 aos 72 anos e a modalidade é livre. Mesmo assim, antes de iniciar atividade é imprescindível consultar cardiologista, ortopedista e oftalmologista. Os exercícios só podem ser feitos duas horas depois da ingestão de alimentos e mulheres menstruadas não são aconselhadas a fazerem o exercício. É indicado que se pratique a ioga gravitacional duas vezes por semana.
Outra curiosidade é que a modalidade não tem níveis. “É uma sequência lógica que varia de pessoa para pessoa. Visamos à filosofia em si e não existem graduações a serem conquistadas. Isso serve apenas para alimentar o ego.
Mais do que ter idealizado uma nova modalidade de ioga. Percebemos que é possível desafiar não apenas a gravidade, mas os próprios limites.
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